Ausência das palavras!

Tem mais de 3 dias que eu tento escrever alguma coisa que preste e que valha a pena ser lido e publicado aqui no meu blog mas nada consigo escrever.
É impressionante como tem certas semanas que me faltam as palavras certas para se dizer e não suporto esse grande vazio, essa grande ausência das palavras na minha mente. É como se eu não tivesse pensamentos concretos e opiniões para serem discutidas aqui. Isso é muito chato =/
Não quero ter que escrever coisas sem nexos só para preencher espaço no blog, como se eu tivesse apenas cumprido a obrigação de escrever naquele dia.
O mais espantoso disto tudo é que tem dias que são tantas as palavras que nem consigo organizar meus pensamentos direito, mas hoje e ontem e anteotem... as palavras sumiram!
Publiquei esse post só para não pensarem que não estou mais escrevendo por preguiça, esquecimento ou algo parecido. Eu estou tentando escrever alguma coisa que preste, mas está meio complicado :/
Não posso prometer que amanhã vai estar aqui no blog um post super legal para ler, porque eu não mando na minha mente e não sei quando toda a minha imaginação e inspiração para escrever vão voltar. Até lá, só resta esperar e forçar alguns temas para ver se sai alguma coisa empolgante para se escrever.
Mas o que posso prometer é que escreverei assim que possível, assim que minhas palavras tornarem isso possível.

Até breve!

Que bom ouvir sua voz!

Ouvir uma velha voz amiga foi a melhor coisa que me aconteceu na sexta-feira (04/06). Uma pessoa que representou e ainda representa muito para mim.
Uma amiga que eu já chamei de irmã, que eu não desgrudava nem por um segundo; uma amiga que eu desabafava, chorava, sorria, gritava, sonhava, enfim... fazia tudo.
Mas, infelizmente o tempo e a distancia conseguiu nos separar, conseguiu separar uma amizade tão linda e verdadeira como a nossa.
Ouvir a voz dela foi reconfortante, foi como reviver o momento que andei de bicicleta sem as rodinhas pela primeira vez. Me senti alegre, não sei bem como descrever, só sei que foi uma coisa muito boa.
Durante a  conversa, passou todos os nossos momentos em minha mente como se fosse um filme. Um filme que eu poderia ver 100 mil vezes. Um filme que está parado na metade, mas que será terminado se Deus quiser.
Numa rápida conversa, de aproximadamente 10 minutos por telefone e mais outros minutos por msn, pude ver que tinha perdido muita coisa em sua vida. Perdi as mudanças, as dificuldades, a rebeldia, os problemas e as superações; os amores, seu primeiro namorado e seu namoro de  1 ANO. É incrível como eu perdi tudo isso.
Mas não me sinto culpada por isso, só me sinto triste e decepcionada por não ter me esforçado para manter contato. Mas ainda há tempo, tempo de reconstruir uma amizade interrompida. 
Nem sempre conseguimos manter contato com uma pessoa que amamos e desejamos estar ao lado sempre que possível. Estamos sempre colocando as coisas do mundo acima de tudo, nos atrapalhando de viver nossa vida e dar atenção a quem a merece. Pois foi isso que aconteceu comigo; coloquei as cosias do mundo acima de tudo, deixando os compromissos absorver todo o meu tempo. E foi ai que eu parei para pensar: Eu, aos 15 anos de idade já estou ocupada com todas as tarefas do dia á dia, imagine quando eu for uma adulto com trabalho, filhos e marido? Decidi que vou viver mais minha vida e manter contato com todas as pessoas amigas que eu puder.
Falo isso não porque não tenho contato com ninguém. Não! Eu tenho uma vida, amigos, saio para festas, shoppings e tudo o mais. Mas o que eu quero dizer com tudo isso é que não estou tendo tempo para as coisas que um dia eu já fiz e para as pessoas que eu já conheci, porque as coisas do meu presente tomam meu tempo e me fazem esquecer do meu passado e do que fez parte dele.
Ao ouvir a voz de uma amiga antiga me fez perceber isso, e é para ela que eu dedico esse post. É para ela que vou dar um pouco do meu tempo de agora em diante e, é para ela que vou estar sempre a disposição a qualquer momento!

Soneto do amigo

"Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica..."

Vinícios de Moraes

Minha curiosidade


Um dia, voltando para casa após as aulas, a pessoa que estava ao me contou uma história intrigante, pelo menos para mim.
Quando passávamos por uma pousada, está pessoa que estava comigo me mostrou um senhor de idade numa cadeira de rodas e, uma  mulher de aproximadamente 25 anos empurrando a cadeira de rodas. A princípio pensei que a mulher fosse uma filha ou até mesmo enfermeira do senhor. Foi quando a pessoa que estava ao meu lado me disse que era a mulher dele. Uma homem de mais ou menos 65 anos e uma mulher de uns 25 anos?
Hum.. estranho.
Fiquei semanas pensado naquele "casal". Não queria julgar ninguém pela aparência, mas o que parecia era que naquela relação havia um certo interesse. Sim, posso estar sendo preconceituosa e julgando o livro pela capa.
Pensei então que por trás daquilo tudo podia haver uma linda história de amor entre os dois. Era o que eu queria acreditar.
Fiquei tentada a ir conversar com o senhor para saber qual era a história de vida dele, porque não foi uma, nem duas vezes que já o vi quando passava na rua. Fiquei tentada a perguntar o porquê dele estar numa cadeira de rodas, o porquê dele estar com uma menina tão mais nova do que ele. Onde estaria sua família?
 Toda vez que vejo o senhor passando com a sua jovem mulher a curiosidade toma conta de mim.
Um dia ainda vou matar minha curiosidade de menina e descobrir o que aconteceu na vida daquele senhor. Até lá.. vou ficar na curiosidade...