Crianças devem receber aula de educação sexual aos 7 anos?


Bom, hoje vou escrever sobre um assunto que está com uma grande repercussão, não só aqui no Brasil, como em vários outros países: Crianças devem receber aula de educação sexual aos 7 anos? 
Uns acham que sim, já outros acham que não! 
O governo britânico determinou que a partir do ano que vem, crianças de 7 anos devem aprender na escola como são formados os óvulos e espermatozóides, receber informações sobre abuso sexual, emocional e violência doméstica. Com isso eles tem o objetivo de diminuir os casos de gravidez na adolescência e o abuso sexual infantil.
Na Inglaterra, o adolescente começa a receber informações sexuais aos 16 anos e por isso a quantidade de casos de adolescentes grávidas é a maior em toda a Europa. Já na Holanda,  onde essas informações são transmitidas ainda mais cedo, esses casos são mínimos.
E é com o objetivo de reduzir os 43 mil casos, onde a população chega a 61 milhões de habitantes que o governo britânico criou essa lei.
Essa lei foi criada lá na Europa, mas a discussão se a lei é certa ou errada já chegou no Brasil. 7 anos séria a idade certa para se tratar desse assunto nas escolas? Ensinar  sobre formação de óvulos e de esperma, reprodução, valor dos relacionamentos estáveis e do casamento, riscos de abuso e de violência doméstica? 
A resposta para essas perguntas são bem diversificadas:
A jornalista Moema Crespo defende: “É essencial esse tipo de papo nas escolas, esse tipo de orientação, até como uma forma de apoiar e ajudar os pais a conseguirem lidar com esse assunto melhor”.
A enfermeira Renata Raquel também concorda: “Com certeza. Essas crianças hoje em dia estão bem precoce". 
A recepcionista Glória de Souza Fereira explica: “O menino já é mais de ouvir, ficar um pouco calado. Eu como tenho uma filha que é assim. Tudo ela pergunta. Às vezes, eu fico até sem graça, não sei como responder”.

“Eu acho que tudo isso tem que ser feito na nossa casa, dentro da nossa família”, diz a analista de RH Márcia Dantas.
A esteticista Carla de Mello também discorda: ”Eu acho que é muito precoce colocar para uma criança de 7 anos assuntos que ela tem que amadurecer mais para poder absorver”.
“Eu penso que deve ser a partir dos 9 anos. A gente começa já realmente a falar, explicar a função, o que é um espermatozóide, o que é um óvulo, como é que a criança é gerada, o que é uma intimidade de um casal, para que serve a camisinha”, diz a educadora Maria Luiza Borborema. 
Essas opiniões informações foram tiradas de uma reportagem feita pelo programa Fantástico, exibido pela TV Globo.
Mas agora eu vou dar a minha opinião sobre isso tudo. Acho que essa lei não é um absurdo e que podia sim vir para o Brasil. É uma lei que só visa trazer mais informações para os jovens e visa também ajudar os pais nesses casos. Por outro lado, entendo o porquê de algumas mães e educadoras não concordarem com essa lei. Elas pensam que as crianças ainda estão muito novos e imaturos para receberem esse tipo de informação tão cedo. Mas, acho que se esse tipo de informação começa a ser transmitida mais cedo, as crianças aprenderão mais cedo e saberão lidar com isso mais tarde. - mas isso é o que EU acho.
Muitos não vêem que esse tipo de lei pode ajudar na redução do número de casos de gravidez na adolescência.
Com mais informação, maior a precaução!
E é como a jornalista Moema Crespo disse: “...se as perguntas já estão acontecendo, é porque está na hora de começar a esclarecer.”

Aconselho a dar uma passadinha no site do Fantástico e ler a reportagem que fala sobre esse assunto no link  acima e assistirem ao vídeo relacionado a reportagem.
Mas e vocês, o que acham disso tudo? Comentem e dêem a sua opiniao.